Eu era novo, sonhador e inocente, quando conheci quem hoje tenho a certeza de ser o maior dos meus amores. Quando me sentia perdido e sem saber o que fazer, ela me ajudava a resolver meus problemas. Uma companheira para todas as horas. Sempre esteve ao meu lado, principalmente no colégio. Meu amor era tão certo como dois mais dois é quatro. Poucos a entendem, e sou feliz por conseguir fazer isso não só por obrigação de ter que viver com ela, e sim por simples e puro prazer.
Cada prova de amor, chegava a ser engraçada. Todos incrédulos a olhando, sem saber interpretar o que se passava, e eu entendia e captava num passar de olhos, como se fôssemos ligados de uma maneira que só nós sentíamos. Não era loucura, estava bem ali e era bem real, eu podia sentir. Mas ao mesmo tempo é tão irreal, tão inacreditável que poucos são os que me ligam a ela. Mal sabem tais tolos que não estamos apenas juntos, somos um só.
Toda nova descoberta sobre ela me intriga, me faz querer entendê-la mais profundamente. Com o passar dos anos fui me aprimorando em descobri-la, e quanto mais sabia, mais queria saber. A probabilidade de me desligar espiritualmente dela sem sombra de dúvidas é zero. Vou sempre estar aqui para ela, cedendo inúmeras vezes um ombro amigo, amante, amoroso. A maioria das pessoas a odeiam, mas eu não ligo, sobra mais amor da parte dela para mim.
Nesses altos e baixos, convivemos com certa felicidade. Esse amor é como uma progressão aritmética crescente e infinita. Vai se multiplicando a cada fase, a cada equação. Mas devo confessar que não aprendi sozinho a decifrá-la, ela me ajuda me fornecendo fórmulas para que eu não possa me sentir perdido. Sinceramente? Espero nunca ter que abandoná-la, e que o resto da minha vida seja acompanhada por ela, porque é o que eu mais quero!
Muito obrigado por me deixarem desabafar aqui com vocês. E essa foi a história de como eu me apaixonei pela matemática. ♥
Felipe Leão Santos - Turma 3002FG
